Pedro Cardoso Livraria
- Vera DuarteContos Crepusculares
11,50€10,35€«Os últimos anos têm sido brutais em ocorrências de feminicídio, pedofilia, misoginia e outros. Escrevo para resistir, denunciar, subverter e sobretudo ajudar a mudar! Confesso que alguns destes contos foram escritos num ápice de revolta e mágoa, desejando ardentemente que os culpados sejam punidos. Bem no estilo de “Crime & Castigo”, mas sempre com um toque do realismo mágico que me fascina. Otaviano Proença transformou-se realmente em cãoLer mais
«Os últimos anos têm sido brutais em ocorrências de feminicídio, pedofilia, misoginia e outros. Escrevo para resistir, denunciar, subverter e sobretudo ajudar a mudar! Confesso que alguns destes contos foram escritos num ápice de revolta e mágoa, desejando ardentemente que os culpados sejam punidos. Bem no estilo de “Crime & Castigo”, mas sempre com um toque do realismo mágico que me fascina. Otaviano Proença transformou-se realmente em cão furioso? Ou a metamorfose só aconteceu na sua mente doentia? Ou foi no sonho de Arlete Oliveira? Nem eu mesma sei…»
Vera DuarteLer menos
- Rui Figueiredo SoaresExceção de Não Cumprimento e Direito de Retenção no Contrato de Empreitada
25,00€22,50€A exceção de não cumprimento e o direito de retenção constituem causas legítimas de recusa de cumprimento de uma prestação devida, quando o credor da respetiva prestação não cumpre, por sua vez, a obrigação a que está adstrito, tutelando, por isso, o devedor que seja credor do seu credor. Por exemplo, o empreiteiro realiza uma obra, nos termos de contrato celebra do com uma empresa. Concluída a obra, a empresa recusa-se a pagar o preço comLer mais
A exceção de não cumprimento e o direito de retenção constituem causas legítimas de recusa de cumprimento de uma prestação devida, quando o credor da respetiva prestação não cumpre, por sua vez, a obrigação a que está adstrito, tutelando, por isso, o devedor que seja credor do seu credor. Por exemplo, o empreiteiro realiza uma obra, nos termos de contrato celebra do com uma empresa. Concluída a obra, a empresa recusa-se a pagar o preço com binado, alegando defeitos de construção, mas exige a entrega da mesma. Pode o empreiteiro recusar a entrega da obra, na data estipulada, sem incorrer em mora e ter de responder por eventuais danos decorrentes do facto? Para tal, pode invocar a exceção de não cumprimento ou o direito de retenção? Ou pode invocar qualquer dos dois institutos, conforme lhe aprouver?
Imaginemos, por outro lado, que o empreiteiro se vinculou a entregar a obra por fases, devendo o dono pagar o preço em parcelas correspondentes a cada uma das fases. Não tendo o empreiteiro conseguido entregar a parte relativa a uma das fases, pode o dono da obra recusar-se a pagar o preço equivalente a essa fase? Para tal, pode invocar a exceção de não cumprimento do contrato, ou pode, também, invocar um direito (obrigacional) de retenção, como defendem certos autores?
A tese de doutoramento que ora se publica procura responder a questões deste tipo, tendo presente que a doutrina e a jurisprudência nem sempre distinguem claramente a exceção de não cumprimento e o direito de retenção, pelo que se revela de interesse analisar a sua aplicação no âmbito da empreitada, contrato sinalagmático do qual resultam, para as partes, as obrigações principais de realizar a obra e de pagar o preço.Ler menos
- Pierre-Joseph LaurentFamílias, Migrações e Sexualidade em Cabo Verde
26,00€23,40€Porque é que uma família tão flutuante, para não dizer passageira, ou mesmo ilusória, como a família cabo-verdiana poderia ser considerada como sendo particularmente bem adaptada às condições deste início de século? Muito antes do aparecimento da Internet, desde quase cento e cinquenta anos, confrontada com a migração, esta sociedade insular soube domesticara distância que separa de forma duradoura os membros de uma família. Animados por umaLer mais
Porque é que uma família tão flutuante, para não dizer passageira, ou mesmo ilusória, como a família cabo-verdiana poderia ser considerada como sendo particularmente bem adaptada às condições deste início de século? Muito antes do aparecimento da Internet, desde quase cento e cinquenta anos, confrontada com a migração, esta sociedade insular soube domesticara distância que separa de forma duradoura os membros de uma família. Animados por uma energia contagiosa, eles inventam pouco a pouco a «família a distância». Que família estranha, na qual o casamento parece ter desaparecido, onde as mulheres criam os seus filhos sozinhas, onde os casais vivem muito tempo separados e onde as crianças são confiadas a cuidadoras! Contudo, uma questão importante liga os membros dessas famílias: a transmissão do «capital migratório», considerado como um bem precioso. Salvo raras exceções, como durante as férias, os casamentos e os funerais, os membros dispersos da «família a distância» reencontram-se. Vividos com muita intensidade, esses momentos efémeros suscitam as interações. A família corporiza-se de novo: ela reajusta-se e transmite histórias. As selfies encarregam-se depois de prolongar a memória. Treze anos, e vinte e sete viagens a Cabo Verde e à região de Boston, nos Estados Unidos, onde vivem duzentos e sessenta mil Americanos cabo-verdianos, foram necessários para reconstituir a história dessas «famílias a distância» ao longo de várias gerações. Amor e pragmatismo é o resultado de uma experiência humana adquirida de uma vida partilhada com essas famílias. Através de relatos pormenorizados, com sustentação e por vezes emocionantes, o autor convida o leitor a compreender os fundamentos da sociedade cabo-verdiana e mais além, leva-o a conhecer formas contemporâneas de viver a família. Em filigrana, e dialogando com o antropólogo do parentesco, a obra interroga-se de novo sobre o enigma que é a família matrifocal. A sociedade cabo-verdiana é deste modo descrita como o resultado de uma história que instituiu uma sociedade de «alianças confinadas e de visitas».Ler menos
- Manuel Brito-SemedoA Advocacia em Cabo Verde
14,00€12,60€Por ocasião da comemoração do XX aniversário da Ordem dos Advogados de Cabo Verde, uma homenagem aos Advogados e à Ordem que, ao longo dos tempos, deram o seu contributo para a afirmação da Justiça e do Estado de Direito Democrático.
Esta obra histórica parece-nos importante porque possibilita a todos conhecer um pouco do percurso da advocacia no país, tanto a advogados como a não juristas que se interessem pela história, e permitirá queLer mais
Por ocasião da comemoração do XX aniversário da Ordem dos Advogados de Cabo Verde, uma homenagem aos Advogados e à Ordem que, ao longo dos tempos, deram o seu contributo para a afirmação da Justiça e do Estado de Direito Democrático.
Esta obra histórica parece-nos importante porque possibilita a todos conhecer um pouco do percurso da advocacia no país, tanto a advogados como a não juristas que se interessem pela história, e permitirá que qualquer historiador encontre bases para novos trabalhos.Ler menos
- David Hopffer AlmadaA Construção do Estado e a Democratização do Poder em Cabo Verde
15,80€14,22€Nesta época em que tudo parece instantâneo e os acontecimentos tendem a perder-se na voragem de um tempo acelerado, é imprescindível que aqueles que, de alguma forma, acompanharam a marcha dos povos deixem o seu testemunho comprometido, fixando os factos que hão-de inscrever-se no relato da História. David Hopffer Almada, que tem vindo a fazê-lo sob a forma de ensaio e de poesia, volta agora com «A Construção do Estado e a Democratização do PoderLer mais
Nesta época em que tudo parece instantâneo e os acontecimentos tendem a perder-se na voragem de um tempo acelerado, é imprescindível que aqueles que, de alguma forma, acompanharam a marcha dos povos deixem o seu testemunho comprometido, fixando os factos que hão-de inscrever-se no relato da História. David Hopffer Almada, que tem vindo a fazê-lo sob a forma de ensaio e de poesia, volta agora com «A Construção do Estado e a Democratização do Poder em Cabo Verde». E aí, a partir da sua experiência cívica e política, rica e multifacetada, conduz o leitor, num testemunho marcado por observação e por convicções, ao reencontro com temas tão fundamentais como os da independência, do nascimento dos vários movimentos internos após Abril de 1974, da querela em torno do PAIGC, enfim, do combate político, sua ideologia, seus valores e suas contradições.
Sempre a partir de uma visão própria, fala-nos da produção legislativa em democracia e já em tempo de independência, e aborda todo o período relativo à institucionalização e consolidação do Estado. Do “partido único” ao pluralismo democrático, passando pela abertura económica, até à democratização do poder, numa linguagem direta e simples, Hopffer Almada desenha uma narrativa para a História, nela deixando vincada a sua impressão digital como homem, como cidadão, como político, não se escondendo perante os grandes desafios do seu tempo e do povo a que pertence.Dr. Laborinho Lúcio
Juiz Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça Jubilado
Ex-Ministro da Justiça de PortugalLer menos - Amílcar Fernandes Spencer Lopes«Ilha Formose» e Outras Mornas
15,40€13,86€«Ainda tenho as partituras que o Miquinha me ofereceu há uns bons anos, das suas mornas escritas pelo Luís Morais com o seu desenho arredondado. Fazem parte do meu arquivo. Não só por serem preciosas, mas porque as mornas do Miquinha estão embebidas numa tradição, mas são expandidas na espiral criativa (também tradicional) e que faz uma das dignidades da Morna.
As mornas do Miquinha têm a elegância da noite. São mornas onde predomina, pelo menosLer mais«Ainda tenho as partituras que o Miquinha me ofereceu há uns bons anos, das suas mornas escritas pelo Luís Morais com o seu desenho arredondado. Fazem parte do meu arquivo. Não só por serem preciosas, mas porque as mornas do Miquinha estão embebidas numa tradição, mas são expandidas na espiral criativa (também tradicional) e que faz uma das dignidades da Morna.
As mornas do Miquinha têm a elegância da noite. São mornas onde predomina, pelo menos melodicamente, um ambiente noturno, lunar. Sabe-se que o compositor aprecia os convívios, a interação humana, as tocatinas, o fluir na música num ambiente romântico, alegre, profundo. Talvez então por isso, a delicadeza noturna das suas melodias.
De notar o círculo das tonalidades menor e maior. Em geral as mornas são em tom menor, daí o ambiente melancólico e introspectivo. Com as mornas em tonalidade maior, o ambiente torna-se mais aberto e generoso e em certas mornas, o lado ‘arioso’ prevalece. Miquinha soube dosear estes ambientes dualistas que fazem a morna.
Um ‘livro de mornas’ é importante: assinala a maturidade do compositor, reúne as canções de que gosta e deseja, possibilita aos músicos a facilidade da leitura. Num país em que a morna é ainda tradição oral (muito boa e consequente) talvez seja um trabalho de fundo intemporal mas necessário.»Prefácio
Vasco MartinsLer menos