A Fenomenologia Enquanto Lugar Total da Vida
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«Esta obra, com páginas admiráveis, move-se num entrelaçado de filosofia, de literatura e poesia contemporânea. (…) Numa palavra, poderia dizer que este trabalho me aparece como fenomenologicamente estimulante, intelectualmente sedutor, redaccionalmente desconcertante.»
Isabel Carmelo Rosa Renaud
Professora Catedrática da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa
«Inspirado em Merleau-Ponty, este trabalho de GildaLer mais
«Esta obra, com páginas admiráveis, move-se num entrelaçado de filosofia, de literatura e poesia contemporânea. (…) Numa palavra, poderia dizer que este trabalho me aparece como fenomenologicamente estimulante, intelectualmente sedutor, redaccionalmente desconcertante.»
Isabel Carmelo Rosa Renaud
Professora Catedrática da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa
«Inspirado em Merleau-Ponty, este trabalho de Gilda Nunes Barata é um fascinante exercício de transições criativas entre Oriente e Ocidente, pensadores, poetas e artistas, vivências, fulgores e saberes. Vocacionada para habitar o entre-ser dos autores e das coisas, esse limbo de osmoses crepusculares onde tudo dança numa roda viva, a autora é senhora de um pensamento poético e infante que se exerce como celebração da Vida, sempre outra, inconstante e imprevisível. Que o leitor se abra a essa dança que dela sairá como novo.»
Paulo Borges
Professor Auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
«Construir pensamento e diálogo nesta obra de Gilda Nunes Barata significa criar diferentes espaços ígneos entre essência e natureza da obra de arte sob a perspectiva fenomenológica do legado de Merleau-Ponty. Como num mergulho na vastidão e profundidade das águas oceânicas deixamo-nos surpreender pelo berço de significações que a sua escrita comporta, porque nos aguarda algures a cadeia de montanhas em horizonte inóspito a que ascenderemos em desmesura.»
Anabela Mendes
Professora Auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade de LisboaLer menos
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Autor(es) do livro
Nasceu com 2,600Kg e muito choro a marcar todas as suas noites alvas.
Aos 3 anos, dando muitos saltos em cima da cama, pensava vir a ser bailarina.
Até aos 6 anos não foi à escola, estando em casa com a mãe numa liberdade criativa solidificada em muito afecto.
Aos 6 anos, entra amedrontada num colégio com uma Nossa Senhora de pedra no pátio.
Considerou esta viragem na sua vida uma armadilha das fadas que tinha de enfrentar. E enfrentou, embora sempre aLer mais
Nasceu com 2,600Kg e muito choro a marcar todas as suas noites alvas.
Aos 3 anos, dando muitos saltos em cima da cama, pensava vir a ser bailarina.
Até aos 6 anos não foi à escola, estando em casa com a mãe numa liberdade criativa solidificada em muito afecto.
Aos 6 anos, entra amedrontada num colégio com uma Nossa Senhora de pedra no pátio.
Considerou esta viragem na sua vida uma armadilha das fadas que tinha de enfrentar. E enfrentou, embora sempre a chorar, sempre perguntando ao professor se a iam mesmo buscar no final das aulas…
Estranhou o barulho das brincadeiras no recreio. O seu espírito era mais silencioso, mais de cristal.
Era uma menina contemplativa, serena, algo enigmática.
Quando os outros meninos, uma vez, lhe tiraram todos os lápis de cor, prosseguiu o desenho que estava a fazer com um único lápis de carvão… Quando uma freira, na biblioteca do colégio, lhe perguntou por que é que lia sempre o mesmo livro (Anita no Ballet), respondeu: “Porque um livro nunca acaba”.
Fez ballet. Tinha medo de dizer o que pensava. Tinha medo de sentir.
Lia as suas redacções, em voz alta, no estrado da sala de aula para os seus colegas, inventando, no momento, novas palavras (para além das que já estavam escritas). Ninguém dava por nada!
Na Faculdade de Direito, idealizava a vida e, por isso, sempre gostou mais do Direito Natural do que do Direito Positivo.
A Filosofia sempre foi a sua voz interior mais forte. Uma forma de retirar da vida uma dimensão mais funda. Um batimento.
Perseguiu-a mais tarde num doutoramento. Nunca desistiu dela para que ela não desistisse de si.
A música é quase sempre ela que ordena a sua vida e a ordenação do seu coração em palavras!
A felicidade nunca a iludiu demasiado. Quando alguém a tenta mudar, perpetua mais fortemente a sua liberdade.Ler menos
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