Pedro Cardoso Livraria
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Nação e Identidade - A singularidade de Cabo Verde
14,80€13,32€A construção da Nação cabo-verdiana assenta num movimento histórico de longa duração que teve início com o povoamento no século XV, correspondendo à estruturação progressiva da formação social engendrada nas ilhas, com a sua singularidade e correlativos padrões socioculturais.
A formação da identidade sucedeu, assim, de uma forma especificamente cabo-verdiana, a qual tem sido alvo de um recorrente debate, nomeadamente, entre as elitesLer mais
A construção da Nação cabo-verdiana assenta num movimento histórico de longa duração que teve início com o povoamento no século XV, correspondendo à estruturação progressiva da formação social engendrada nas ilhas, com a sua singularidade e correlativos padrões socioculturais.
A formação da identidade sucedeu, assim, de uma forma especificamente cabo-verdiana, a qual tem sido alvo de um recorrente debate, nomeadamente, entre as elites culturais, tendencialmente, agregadas em africanistas, europeístas e singularistas.
Se por um lado, após o povoamento, se começou a esboçar uma identidade social, por outro, esta mesma identidade permitiu, ao longo do tempo, a construção de um Estado-Nação efetivamente singular no conjunto dos restantes Estados africanos pós-coloniais.Ler menos
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Ritual de «Apanha de Espírito» em Santiago de Cabo Verde
16,50€14,85€Numa ótica do ritual funerário em que as ações aparecem direcionadas para a perspectiva dos ritos de passagem e no contexto de um grande susto em que a apanha de espírito ocorre numa estratégia terapêutica em termos de tratamento individual e coletivo.
Numa perspectiva do ritual da morte e não só, uma das nossas preocupações essenciais tem a ver com a necessidade de compreendermos as diversas técnicas utilizadas no processo de apanha de espíritoLer mais
Numa ótica do ritual funerário em que as ações aparecem direcionadas para a perspectiva dos ritos de passagem e no contexto de um grande susto em que a apanha de espírito ocorre numa estratégia terapêutica em termos de tratamento individual e coletivo.
Numa perspectiva do ritual da morte e não só, uma das nossas preocupações essenciais tem a ver com a necessidade de compreendermos as diversas técnicas utilizadas no processo de apanha de espírito e tentarmos perceber o alcance do seu significado simbólico e as interpretações das condutas que suscitam no quadro das mudanças da mentalidade dos atores sociais santiaguenses que devem ser conhecidas.Ler menos
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Cabo Verde Ressonâncias - Vol 1 - A Morna, Estudos Adjutórios
15,40€13,86€Como musicólogo, Vasco Martins dedica-se ao estudo da Morna há décadas. O seu primeiro ensaio sobre este género musical foi publicado em 1989 e encontra-se esgotado há muitos anos. A presente obra insere-se neste longo percurso de investigação musicológica que coloca a ciência da música ao serviço da Morna, hoje mundialmente conhecida, amada e candidata a Património Imaterial da Humanidade.
Contém:
– Fac-símile da Morna Dengosa para piano
–Ler maisComo musicólogo, Vasco Martins dedica-se ao estudo da Morna há décadas. O seu primeiro ensaio sobre este género musical foi publicado em 1989 e encontra-se esgotado há muitos anos. A presente obra insere-se neste longo percurso de investigação musicológica que coloca a ciência da música ao serviço da Morna, hoje mundialmente conhecida, amada e candidata a Património Imaterial da Humanidade.
Contém:
– Fac-símile da Morna Dengosa para piano
– Morna/Tango, 1885, partitura integral com variações
– Partitura global de Noites Mágicas – versão para English Horn e Orquestra de CordasLer menos -
Uma História Inacabada
19,90€17,91€Euclides Fontes sofreu na pele as perseguições que se seguiram à sua saída do PAIGC, e conta com detalhe e a habitual franqueza o que viveu, o que sentiu e como reagiu à ruptura e à perseguição de que foi alvo. Foram largos meses de perseguições, provocações, abusos, ostracismo social e humilhações perpetrados pela polícia política e pelos responsáveis do regime político de então.
Deixo ao leitor o cuidado de procurar informar-se sobreLer mais
Euclides Fontes sofreu na pele as perseguições que se seguiram à sua saída do PAIGC, e conta com detalhe e a habitual franqueza o que viveu, o que sentiu e como reagiu à ruptura e à perseguição de que foi alvo. Foram largos meses de perseguições, provocações, abusos, ostracismo social e humilhações perpetrados pela polícia política e pelos responsáveis do regime político de então.
Deixo ao leitor o cuidado de procurar informar-se sobre esse período conturbado em que Euclides Fontes e outros foram apodados de inimigos do povo e, como acontecia em regimes de idêntica matriz político/ideológica, alvo do opróbio popular, podendo para o efeito limitar-se a recorrer ao jornal oficial da época, o chamado Voz di Povo. Euclides Fontes é um bom guia para começar a entender o que realmente se passou.
O livro termina abruptamente. A última frase terá sido escrita na madrugada do dia 19 de janeiro de 2010, menos de dois meses antes de nos deixar, em Brokton, Estados Unidos da América, a 09 de março do mesmo ano. Euclides Fontes propunha-se discorrer sobre o regime de partido único e o impacto desse regime político na sociedade cabo-verdiana. Mas não teve tempo.
«Ao passar pelas páginas deste livro o leitor dar-se-á conta de que a história inacabada de Euclides Fontes não é, afinal, e como se poderia pensar, a história das minudências da vida dele. É também, e sobretudo, a história de um período crítico da luta pela independência e dos anos que se seguiram, contada na primeira pessoa por quem a viveu. Uma história que tem permanecido obscura e mal contada pelos poucos que a isso se aventuraram.»
(do Prefácio)Ler menos -
Representação Social do Médico em Cabo Verde
7,00€6,30€(…) E Manuel Brito-Semedo pôs-se ao trabalho. A Conferência, fruto de um minucioso trabalho de pesquisa científica, foi magistralmente proferida. Para nossa surpresa, a dita representação social, para ser bem entendida, não se limitava à actualidade. Como bom antropólogo, Manuel Brito-Semedo recuou no tempo e recorrendo a três períodos distintos da nossa História, com uma selecção de médicos de cada época segundo as exigênciasLer mais
(…) E Manuel Brito-Semedo pôs-se ao trabalho. A Conferência, fruto de um minucioso trabalho de pesquisa científica, foi magistralmente proferida. Para nossa surpresa, a dita representação social, para ser bem entendida, não se limitava à actualidade. Como bom antropólogo, Manuel Brito-Semedo recuou no tempo e recorrendo a três períodos distintos da nossa História, com uma selecção de médicos de cada época segundo as exigências metodológicas, e foi à procura paciente de construções sociais que ao longo dos tempos foram sendo desenvolvidas e cujas marcas perduram até os nossos dias.
Com a mestria que lhe é peculiar, Manuel Brito-Semedo, douto antropólogo e homem de cultura, mostrou-nos claramente as evidências desta representação, tranquilamente integradas no nosso viver colectivo.
A Conferência que me serviu de ponto de apoio para estas notas introdutórias veio com uma prenda adicional: uma brochura pronta para ser impressa. Da obra, não vou dizer muito mais. Os leitores – não apenas médicos, naturalmente – muito terão a dizer.
Não há dúvidas que estamos perante um trabalho ímpar e sério, fruto de uma investigação paciente e aturada, de uma escrita cuidada e que vem agora, sob forma de livro, trazer a todos nós os substratos que nos faltavam para conhecer e compreender melhor a representação social dos médicos em Cabo Verde, desenvolvida ao longo do nosso percurso histórico e social.
Representação Social do Médico em Cabo Verde é um livro de grande qualidade, muito bem documentado e ricamente ilustrado, agora ao dispor da sociedade cabo-verdiana (e não só). (…)
Daniel Silves Ferreira, In Notas IntrodutóriasLer menos -
A Idade Poética
12,00€10,80€… Nasci no dia 2 de outubo no ano 53 do século vinte,
Quando as feridas da segunda guerra mundial
Eram lambidas por um cão de esperança
E os arames farpados de Auschwitz foram cortados pondo
Fim a um pesadelo de
Milhões de criaturas afundadas… -
Baltasar Lopes
22,50€20,25€Baltasar Lopes da Silva, pela abrangência dos seus estudos e das suas intervenções na sociedade caboverdiana, pela globalidade do seu engajamento político e humano, pela sua generosidade, é uma referência incontornável na história contemporânea das ilhas de Cabo Verde.
Nenhuma biografia, seja histórica ou literária, nenhum estudo universitário sobre a obra do escritor, sendo importante para desvendar e entender a personalidade e o génio deLer mais
Baltasar Lopes da Silva, pela abrangência dos seus estudos e das suas intervenções na sociedade caboverdiana, pela globalidade do seu engajamento político e humano, pela sua generosidade, é uma referência incontornável na história contemporânea das ilhas de Cabo Verde.
Nenhuma biografia, seja histórica ou literária, nenhum estudo universitário sobre a obra do escritor, sendo importante para desvendar e entender a personalidade e o génio de Baltasar, reduz a dimensão que o homem e a obra reservam na experiência viva dos seus patrícios e na memória colectiva do seu povo. A obra de Baltasar Lopes da Silva é sobretudo aquela que legou à sua gente, ao povo caboverdiano, partilhando com ele todos os dramas da existência, vivendo com ele todas as pequenas e grandes esperanças. Uma forte presença, quase mítica, na recente história de Cabo Verde. A imagem que deixou é de luta, de um inconformado, de um homem que inspira e dá sentido ao que se convencionou chamar de caboverdianidade; o sentido de pertença a uma Nação aberta para o mundo porque diluída nele.
Este livro resulta de tese de doutoramento do autor com o título: BALTASAR LOPES (1907-1989) – Um homem arquipélago na linha de todas as batalhas. Itinerário biográfico de 1907 a 1940, defendida em Junho de 2002, na Universidade de Rennes II, Bretanha, França.Ler menos
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Economia Social e Solidária em Cabo Verde
15,00€13,50€Contrariamente ao que ocorreu na Europa, no inicio da revoluto industrial, no Brasil e mais extensivamente na América Latina, o Contrariamente ao que ocorreu na Europa, no inicio da revoluto industrial, no Brasil e mais extensivamente na América Latina, o cooperativismo em Cabo Verde não se desenvolveu numa relação dicotómica oprimido/opressor e táo-pouco se desenvolveu numa lógica de antagonismos de interesses ou de luta de classes. Táo-poucoLer mais
Contrariamente ao que ocorreu na Europa, no inicio da revoluto industrial, no Brasil e mais extensivamente na América Latina, o Contrariamente ao que ocorreu na Europa, no inicio da revoluto industrial, no Brasil e mais extensivamente na América Latina, o cooperativismo em Cabo Verde não se desenvolveu numa relação dicotómica oprimido/opressor e táo-pouco se desenvolveu numa lógica de antagonismos de interesses ou de luta de classes. Táo-pouco poderá ser visto como um sub-produto do capitalismo ou do mercado autorregulado, até porque, de 1975 a 1991, a economia caboverdiana era dominada pelo setor público empresarial, constitucionalmente definido como setor dominante da economia. Assim, as cooperativas foram a expressão moderna da Economia Social e a primeira experiência de economia social institucionalizada em Cabo Verde.
O associativismo de fim não lucrativo, sobretudo o de base comunitária, não é também o resultado de movimentos sociais genuínos de luta social das populações mais pobres e vulneráveis pela melhoria das suas condições de vida táo-pouco o sub-produto da economia de mercado nascente. É, essencialmente, o resultado da nova orientação política e a implementação de políticas públicas na criação do emprego público e na luta contra a pobreza no meio rural.
Assim, tanto as cooperativas como as associações têm como denominador comum, o facto de a sua criação e desenvolvimento serem o resultado, em grande medida, da ação pública do Estado. O Estado está nas suas géneses e faz parte dos seus “ADN”. Por esta razão, podemos afirmar que a especificidade histórica da economia social e solidária cabo-verdiana resulta, da sua génese a esta parte, na sua associação à ação do Estado e ás políticas públicas.Todas as organizações da Economia Social e Solidária representam urna nova dinâmica de organização social da sociedade cabo-verdiana e atores que, gradualmente, vêm contribuindo para a afirmação da esfera pública da sociedade civil e a construção do modelo social cabo-verdiano.
As Associações de Desenvolvimento Comunitário (ACD) são, hoje, o agente-motor e líder do processo de transformações sociais e económicas das comunidades rurais e das populações das periferias urbanas e o principal instrumento de interlocução das comunidades rurais com os atores externos, nomeadamente as Autoridades Locais – Municípios e Serviços Desconcentrados do Estado.Ler menos -
Arquipélago
6,00€5,40€É a partir da publicação de Arquipélago que se constituiu um verdadeiro marco, a balizar a moderna literatura cabo-verdiana, pois que nela se inscreveu pela primeira vez e de forma indelével, a geografia humana de Cabo Verde.
Com mais esta reedição, agora fac-similada, do primeiro caderno de poesia de Jorge Barbosa – (Arquipélago, 1935), outros se seguirão certamente (Ambiente, 1941 e Caderno de um Ilhéu, 1956) – estará a Livraria editoraLer maisÉ a partir da publicação de Arquipélago que se constituiu um verdadeiro marco, a balizar a moderna literatura cabo-verdiana, pois que nela se inscreveu pela primeira vez e de forma indelével, a geografia humana de Cabo Verde.
Com mais esta reedição, agora fac-similada, do primeiro caderno de poesia de Jorge Barbosa – (Arquipélago, 1935), outros se seguirão certamente (Ambiente, 1941 e Caderno de um Ilhéu, 1956) – estará a Livraria editora Pedro Cardoso, a contribuir de forma enriquecedora, para que os estudantes do ensino secundário, do ensino superior, a comunidade académica e os leitores interessados, se aproximem de um dos maiores, dos mais completos e dos mais autênticos monumentos poéticos, inspirados e criados nestas ilhas atlânticas do Arquipélago de Cabo Verde. Ondina FerreiraLer menos -
Contos e Bosquejos
13,80€12,42€A prosa literária de Guilherme da Cunha Dantas (Brava, 1849-1888), embora sendo ficção (contos e romance) pode ser enquadrada no género evocativo, memorialista, contendo muito do biográfico ou do autobiográfico.
Os títulos e os conteúdos dos contos indexam para isso, pois fazem o registo da experiência, ainda que ficcionada, do autor, ao mesmo tempo que retratam para a posteridade factos e acontecimentos da sua época.
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Eugénio Tavares - Retratos de Cabo Verde em Prosa e Poesia
15,80€14,22€Escrito originalmente como Tese de Doutoramento na Universidade de São Paulo, sob a orientação da Professora Doutora Simone Caputo Gomes, o livro Eugénio Tavares: retratos de Cabo Verde em prosa e poesia revela a seriedade com que Genivaldo Rodrigues Sobrinho se dedicou à pesquisa sobre a obra de um dos maiores representantes da literatura cabo-verdiana.
Os três capítulos centrais estão baseados na recolha e na análise de textos em prosa –Ler maisEscrito originalmente como Tese de Doutoramento na Universidade de São Paulo, sob a orientação da Professora Doutora Simone Caputo Gomes, o livro Eugénio Tavares: retratos de Cabo Verde em prosa e poesia revela a seriedade com que Genivaldo Rodrigues Sobrinho se dedicou à pesquisa sobre a obra de um dos maiores representantes da literatura cabo-verdiana.
Os três capítulos centrais estão baseados na recolha e na análise de textos em prosa – incluindo as crónicas jornalísticas com enfoque político e social – e em poesia, seja ela escrita em língua portuguesa ou cabo-verdiana. As reflexões sobre a morna, em especial as escritas em crioulo da Brava, ilha natal de Eugénio Tavares, constituem o ponto alto do livro, o que proporciona ao leitor um maior conhecimento acerca dessa «representante máxima da alma cabo-verdiana». Outro grande mérito que não pode deixar de ser observado é a habilidade do autor de, a partir da produção do referido poeta bravense, traçar um retrato de Cabo Verde na virada do século XIX para o XX.
Trata-se, portanto, de uma leitura que, além de agradável, é imprescindível para todos que desejam conhecer ou aprofundar seu conhecimento sobre a obra de Eugénio Tavares e a literatura cabo-verdiana.Érica Antunes Pereira
Pós-Doutora em Literaturas Africanas de Língua PortuguesaLer menos -
Caderno de um Ilhéu
9,00€8,10€A Livraria Pedro Cardoso deu à estampa, no mês de Janeiro deste ano, a primeira edição fac-similada do livro de poemas Arquipélago, de Jorge Barbosa, publicado em 1935, pela editorial claridade, São Vicente. Tratou-se de uma aposta na obra de Jorge Barbosa, que ora se consolida com a publicação em fac-símile de dois livros em simultâneo: Ambiente, publicado pela Minerva de Cabo Verde, Praia, 1941; e Caderno de um ilhéu, editado pela Agência Geral doLer mais
A Livraria Pedro Cardoso deu à estampa, no mês de Janeiro deste ano, a primeira edição fac-similada do livro de poemas Arquipélago, de Jorge Barbosa, publicado em 1935, pela editorial claridade, São Vicente. Tratou-se de uma aposta na obra de Jorge Barbosa, que ora se consolida com a publicação em fac-símile de dois livros em simultâneo: Ambiente, publicado pela Minerva de Cabo Verde, Praia, 1941; e Caderno de um ilhéu, editado pela Agência Geral do Ultramar, Lisboa, 1956, e que obteve o prémio Camilo Pessanha, 1955.
A publicação destes dois livros, neste mês comemorativo dos 115 anos do nascimento de Jorge Barbosa, ocorrido em Maio de 1902, na Cidade da Praia, só foi possível graças à colaboração de muitas pessoas, mas agradecimentos especiais são devidos à família de Jorge Barbosa, pela simpatia com que acolheu a possibilidade de colocar à disposição do público estas obras fundamentais à compreensão da nossa condição de ilhéu; à Dr.ª Ondina Ferreira, pelo entusiamo e profissionalismo com que escreveu as Notas ao leitor, publicadas no Arquipélago, de enquadramento do autor e da sua obra; à Câmara Municipal do Sal, na pessoa do seu Presidente, Dr. Júlio Lopes, pelo patrocínio e aposta num dos nomes mais conhecidos e sonantes da cultura cabo-verdiana.Ler menos -
Baltasar Lopes (Capa Dura)
30,00€27,00€Baltasar Lopes da Silva, pela abrangência dos seus estudos e das suas intervenções na sociedade caboverdiana, pela globalidade do seu engajamento político e humano, pela sua generosidade, é uma referência incontornável na história contemporânea das ilhas de Cabo Verde.
Nenhuma biografia, seja histórica ou literária, nenhum estudo universitário sobre a obra do escritor, sendo importante para desvendar e entender a personalidade e o génio deLer mais
Baltasar Lopes da Silva, pela abrangência dos seus estudos e das suas intervenções na sociedade caboverdiana, pela globalidade do seu engajamento político e humano, pela sua generosidade, é uma referência incontornável na história contemporânea das ilhas de Cabo Verde.
Nenhuma biografia, seja histórica ou literária, nenhum estudo universitário sobre a obra do escritor, sendo importante para desvendar e entender a personalidade e o génio de Baltasar, reduz a dimensão que o homem e a obra reservam na experiência viva dos seus patrícios e na memória colectiva do seu povo. A obra de Baltasar Lopes da Silva é sobretudo aquela que legou à sua gente, ao povo caboverdiano, partilhando com ele todos os dramas da existência, vivendo com ele todas as pequenas e grandes esperanças. Uma forte presença, quase mítica, na recente história de Cabo Verde. A imagem que deixou é de luta, de um inconformado, de um homem que inspira e dá sentido ao que se convencionou chamar de caboverdianidade; o sentido de pertença a uma Nação aberta para o mundo porque diluída nele.
Este livro resulta de tese de doutoramento do autor com o título: BALTASAR LOPES (1907-1989) – Um homem arquipélago na linha de todas as batalhas. Itinerário biográfico de 1907 a 1940, defendida em Junho de 2002, na Universidade de Rennes II, Bretanha, França.Ler menos
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Ambiente - Poemas
7,50€6,75€A Livraria Pedro Cardoso deu à estampa, no mês de Janeiro deste ano, a primeira edição fac-similada do livro de poemas Arquipélago, de Jorge Barbosa, publicado em 1935, pela editorial claridade, São Vicente. Tratou-se de uma aposta na obra de Jorge Barbosa, que ora se consolida com a publicação em fac-símile de dois livros em simultâneo: Ambiente, publicado pela Minerva de Cabo Verde, Praia, 1941; e Caderno de um ilhéu, editado pela Agência Geral doLer mais
A Livraria Pedro Cardoso deu à estampa, no mês de Janeiro deste ano, a primeira edição fac-similada do livro de poemas Arquipélago, de Jorge Barbosa, publicado em 1935, pela editorial claridade, São Vicente. Tratou-se de uma aposta na obra de Jorge Barbosa, que ora se consolida com a publicação em fac-símile de dois livros em simultâneo: Ambiente, publicado pela Minerva de Cabo Verde, Praia, 1941; e Caderno de um ilhéu, editado pela Agência Geral do Ultramar, Lisboa, 1956, e que obteve o prémio Camilo Pessanha, 1955.
A publicação destes dois livros, neste mês comemorativo dos 115 anos do nascimento de Jorge Barbosa, ocorrido em Maio de 1902, na Cidade da Praia, só foi possível graças à colaboração de muitas pessoas, mas agradecimentos especiais são devidos à família de Jorge Barbosa, pela simpatia com que acolheu a possibilidade de colocar à disposição do público estas obras fundamentais à compreensão da nossa condição de ilhéu; à Dr.ª Ondina Ferreira, pelo entusiamo e profissionalismo com que escreveu as Notas ao leitor, publicadas no Arquipélago, de enquadramento do autor e da sua obra; à Câmara Municipal do Sal, na pessoa do seu Presidente, Dr. Júlio Lopes, pelo patrocínio e aposta num dos nomes mais conhecidos e sonantes da cultura cabo-verdiana.Ler menos -
Boa Vista - História, Economia, Sociedade e Cultura
28,00€25,20€A obra em apreço debruça-se sobre a formação da identidade boavistense, pelo exame da problemática da descoberta, do povoamento e da consequente colonização da ilha da Boavista. Aborda a formação das estruturas económicas e sociais da ilha, passando em análise os elementos económicos, como a pastorícia, a agricultura, o comércio e a actividade artesanal, a emergência da sociedade e a evolução da população.
O trabalho foca ainda asLer mais
A obra em apreço debruça-se sobre a formação da identidade boavistense, pelo exame da problemática da descoberta, do povoamento e da consequente colonização da ilha da Boavista. Aborda a formação das estruturas económicas e sociais da ilha, passando em análise os elementos económicos, como a pastorícia, a agricultura, o comércio e a actividade artesanal, a emergência da sociedade e a evolução da população.
O trabalho foca ainda as estruturas socioculturais que moldaram a mentalidade da população ao longo da sua história, designadamente a religião, o casamento e o ensino, focando as manifestações socioculturais, como a superstição, as festas tradicionais, os cantos e as danças, ressaltando nuances culturais e psicossociais das quais se torna possível um melhor conhecimento histórico-cultural da referida sociedade. A obra estuda também a crise dos meados do século XIX, como consequência, de um lado, de uma conjuntura político-económica internacional desfavorável e, de outro, das fomes e das epidemias.Ler menos
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Os Tamboreiros da Ilha das Montanhas
13,50€12,15€Os tamboreiros da Ilha das Montanhas apresenta ao leitor uma pincelada breve, ou poderemos dizer, um toque na superfície de uma das maiores e mais intensas manifestações culturais do arquipélago: o Colá Son Jon de Porto Novo.
Neste livro, o autor leva-nos numa viagem, na qual navegamos entre os locais e os momentos da festa que acontece todos os anos durante o mês de junho, na cidade de Porto Novo.
Para além de uma análise sobre a música dosLer mais
Os tamboreiros da Ilha das Montanhas apresenta ao leitor uma pincelada breve, ou poderemos dizer, um toque na superfície de uma das maiores e mais intensas manifestações culturais do arquipélago: o Colá Son Jon de Porto Novo.
Neste livro, o autor leva-nos numa viagem, na qual navegamos entre os locais e os momentos da festa que acontece todos os anos durante o mês de junho, na cidade de Porto Novo.
Para além de uma análise sobre a música dos tambores, na qual dialoga com etnomusicólogos que estudaram as rítmicas africanas, com especial destaque para o etnomusicólogo ganense Willie Anku, o etnomusicólogo nativo, também acompanha de perto as transformações profundas que esta festa tem atravessado nos últimos tempos.Ler menos