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Paulo Finuras em entrevista a Fernando Alvim no Prova Oral a propósito dos livro «As outras razões»

Paulo Finuras em entrevista a Fernando Alvim no Prova Oral a propósito dos livro «As outras razões»
Autor(es): Paulo Finuras

A ligação que tenho entre a sociologia e a biologia vem de há uns anos atrás e vem de uma ideia que tenho de que as ciências sociais em geral – não só a sociologia, mas também a economia, antropologia, psicologia -, a partir da 2ª metade do século passado, quando se começaram a desenvolver, divergiram das ciências da vida. Divergiram no sentido em que resolveram não se apoiar no conhecimento produzido anteriormente pelas ciências da vida (…). Há uma ideia implícita em muitos de nós de que a cultura e a tecnologia nos libertaram da natureza. Nós somos animais, mas não aceitamos que o somos. Continuamos a ser animais, independentemente de sermos racionais. As ciências sociais provavelmente teriam mais a ganhar se se tivessem apoiado numa lógica de integração vertical e se tivessem apoiado na biologia, não se resumindo obviamente à biologia. Há uma componente biológica no nosso comportamento e continuamos a negá-la como se ela não existisse, quando na verdade tudo gira em torno disso, da nossa biologia, da biologia da espécie.

Vários temas tratados no novo livro de Paulo Finuras foram abordados no programa Prova Oral, desde o motivo para sermos pessimistas (É mais fácil ser pessimista. Se as coisas correrem bem, é melhor do que ser otimista e as coisas correrem mal. É um mecanismo defensivo); a ligação entre o crescimento económico e a venda de cosméticos; a problemática do suicídio; o que une os homens e os pavões e as diferenças entre mulheres e homens.

Em termos de inteligência, os estudos mostram que não há nenhuma diferença no QI entre homens e mulheres. Há sim diferenças nas curvas de distribuição dos quocientes de inteligência na população masculina e feminina. Por exemplo, os estudos mostram que a distribuição do QI na população feminina está mais concentrada perto da tendência central e não há grandes divergências; nos homens não. Há mais homens com um QI mais alto, mas também há mais homens com um QI mais baixo. Há mais homens muito inteligentes mas também há mais homens muito… burros. É uma questão basicamente estatística.

Não perca e oiça toda a conversa sobre as «Outras razões» e perceba melhor como a evolução dá sentido àquilo que fazemos e alguns dos motivos ocultos do comportamento humano.

 

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