O Escravo
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(…) este romance constitui uma referência ímpar nos percursos da Literatura cabo-verdiana, fazendo jus à sua aparição primeira em 1856, em Lisboa, sendo ele um valioso produto de manifestação da cabo-verdianidade, se tomarmos consensualmente a definição desse conceito como uma síntese da expressão da alma crioula e do todo cultural cabo-verdiano.
(…) José Evaristo d’Almeida deixou plasmada na intervenção dos personagens uma consciênciaLer mais
(…) este romance constitui uma referência ímpar nos percursos da Literatura cabo-verdiana, fazendo jus à sua aparição primeira em 1856, em Lisboa, sendo ele um valioso produto de manifestação da cabo-verdianidade, se tomarmos consensualmente a definição desse conceito como uma síntese da expressão da alma crioula e do todo cultural cabo-verdiano.
(…) José Evaristo d’Almeida deixou plasmada na intervenção dos personagens uma consciência identitária forte. O seu discurso, entre o comprometido com a escrita e o de neutralidade (questionável o quanto baste), manifesta tanto a consciência identitária como a consciência literária. O autor soube sentir Cabo Verde, e registar nas experiências narradas o sentir-se cabo-verdiano, soube escrever sobre a realidade social e cultural cabo-verdiana e demarcar-se do quadro de uma então «literatura colonial» e da «literatura ultramarina», de viés europeizante, para passar a inscrever a identidade em busca da nacionalidade literária e da identidade literária como pilares estruturantes da Literatura Cabo-verdiana no século XIX.Ler menos
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