A vida de Adriano Moreira é um exemplo de dedicação à causa pública. Uma existência durante a qual combinou a condição de cientista social e de teórico político com o espírito de missão sempre que Portugal o chamou a exercer funções.
Na vida, tal como na docência, cultiva a simplicidade e a modéstia intelectual, aliadas a elevados padrões de exigência ética. Pensador relevante no panorama intelectual não apenas nacional, a sua atividade não se ficou pelo plano das ideias.
A esperança concreta levou-o a uma profícua atividade cívica nos mais diversos âmbitos. Enquanto político soube servir as populações. Enquanto pensador soube rasgar novos horizontes. Enquanto académico conseguiu autonomizar duas novas áreas do saber: a Ciência Política e as Relações Internacionais.
Este livro representa um testemunho do pensamento de Adriano Moreira. Uma visão abrangente do Mundo. O retrato de um século de observações.Ler menos

O que mais pode surpreender um leitor da história portuguesa nos últimos cem anos é a intensa participação cívica durante o constitucionalismo monárquico e a Primeira República, expressa em grupos organizados de opinião, na realização de colóquios e congressos sobre os mais variados temas, na edição de revistas e jornais representando as mais diversas sensibilidades políticas e no desencadeamento de acesas controvérsias ideológicas.
No entanto, sob toda esta variedade, o que de um modo geral subjaz é sempre a permanência de um conflito entre o projecto de uma sociedade democrática e os diferentes projectos autoritários que historicamente se lhe opuseram.
É sobre esta fractura – em que se destacam, entre muitos outros, os contributos das grandes figuras trágicas da revolução de 1820, de Figanière, de Oliveira Martins, de António Sérgio, de Álvaro Ribeiro e, no outro extremo do espectro, da contra-revolução legitimista e de Salazar – que o presente livro se debruça.
Ao convocar estas figuras, nas suas disparidades e nas suas divergências, pretende-se realçar o tema comum que, para além dos inúmeros cruzamentos, regressos e remissões de que dá testemunho, os uniu a todos, a saber: a reflexão, tanto na adesão como na recusa, sobre o liberalismo e a democracia.Ler menos

Como nascem novos medicamentos. Uma história contada vista de dentro e analisada de fora, conduzindo-nos através do longo percurso que, quando coroado de sucesso vai dos ecrãs de computador às prateleiras das farmácias. Começando com um olhar através da História, os autores fazem-nos mergulhar no mundo da investigação de novos medicamentos. São os novos medicamentos descobertas ou invenções? Como se escolhem os nomes? Quem decide e como decide? Que medicamentos vamos ter nos próximos anos? Numa indústria de milhões quanto vale a investigação? O cancro, a doença cardiovascular, a depressão e o refluxo gastroesófagico são algumas das doenças e dos tratamentos analisados.
Esta obra destina-se a todos aqueles que trabalham com medicamentos, que tomam medicamentos e também àqueles que dizem mal dos medicamentos. Não desmistificando a «magia» que se encontra nos bastidores do palco do comprimido, este livro procura apenas, e tão só, dar uma outra visão sobre o nascimento e desenvolvimento dos novos prodígios da farmacologia.Ler menos